quinta-feira, 11 de setembro de 2008

11/9


Há explosões e fumo a varrer o mundo. E, desta vez, não são as bombas que albergamos no nosso corpo a estilhaçar, é a força bruta da energia cinética movida a combustível a esmagar-se contra sítios indestrutíveis. Cai gente do céu, como balas de canhão cuspidas das nuvens de fumo. E tudo isto nos entra em casa e, por uns momentos, é no nosso bairro que está a acontecer e é a nossa civilização que é ameaçada. Destruição inacreditável de tão real, em directo, para todo o mundo perceber que o mundo não aguenta mais de cinquenta anos em paz.

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