sexta-feira, 21 de março de 2008

Onde andas, onde paira esse espírito que foi teu e que se vai esfumando com o escorrer dos dias e das horas? Por onde paira a tua luz, que não perpassa das páginas que, no écran trémulo do computador, crescem? Que te aconteceu, agora que só queres uma cama para te deitares e um sítio onde a tua cabeça repleta de coisas possa descansar deste sofrimento. Há um escorrer de sangue nesta batalha que te cansa e que te esmaga e que já não é exaltação nem brilho, mas estilhaços de dor que se fragmentam na tua cabeça.

Faltam vinte e oito dias.

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