segunda-feira, 16 de abril de 2007

A dúvida perene

What shall we do tomorrow?
'What shall we ever do?'
The hot water at ten.
And, if it rains, a closed car at four.
And we shall play a game of chess,
Pressing lidless eyes and waiting for a knock upon the door.


T. S. Eliot, The Waste Land

2 comentários:

Anónimo disse...

What shall we ever do? Como se não soubéssemos já o que nos falta fazer, o que arrastamos pelos meses, dias, horas sem nunca conseguirmos concluir, olhar para o dia seguinte sem que ele seja uma continuação do anterior, sem alma própria...
Claro que ele sabe perfeitamente o que fará amanhã. Mas não lhe diz nada. Por isso inventa um vazio nas horas já tomadas com a antecedência da rotina.
Não sei se é esse o teu caso, minha cara. No meu, pelo menos, a dúvida perene é outra: "Shall I ever do it tomorrow?"

vistadalua

sibila disse...

Minha querida,

Não há dúvidas. Graças a ti. Muito obrigada.