terça-feira, 21 de junho de 2011

O amor entre iguais é um exercício onde todas as formas de crueldade são admitidas, onde não há espaço de consentimento para a inflicção da dor, porque tal consentimento já foi dado ao aceitar-se um igual como sujeito amado.

É aceitar isto ou conformar-se com uma vidinha mediocre, com supermercados ao fim-de-semana e criancinhas briguentas no banco de trás do carro comprado a prestações.

3 comentários:

PSN disse...

Desde quando a vida é mediocre com crianças barulhentas no banco de trás? Aquilo que nos faz mudar não são os filósofos, são estes pequenos seres que nos ensinam a amar e um motivo para viver muita acima de qualquer filósofo autista do século passado. Pode-se
trabalhar a vida toda e ter um sucesso incrível mas brincar com um filho vale mais do que isso.

sibila disse...

Chacun a son gôut.

PSN disse...

C`est vrai ma chère Sibila. Aquilo que me entristece é a forma como uma pessoa tão inteligente e dotada vê os homens. Sonha com uma filha mas não interessa o pai, pois digo-lhe que uma filha precisa de um pai e terá muita sorte em ter uma mãe como a sibila.