domingo, 11 de abril de 2010

Com as notícias recentes de chegadas próximas de crianças, dou por mim a pensar que sou um fracasso. Enorme. Irrecuperável. Demasiada ciência e literatura fizeram-me desacreditar do ideal da transcedência. É trágico pensar que, daqui a cinquenta anos não serei mais do que um punhado de cinzas que alguém (por compaixão) atirará ao montado. E como não acredito em espíritos, sei que vai tudo acabar assim.

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