terça-feira, 17 de agosto de 2010

Memo to self

Não achar que os outros pensam e se pautam pelos mesmos valores que eu.
Não achar que os outros são melhores criaturas do que efectivamente são. E já agora, não sofrer após esta atroz constatação.
Flexibilizar (o que houver para, o resto não).
Esta é a minha hitória e eu sou a personagem principal. Os outros são contingências obra de um acaso mal calculado.
Há seres condenados a vidinhas normais. Deixá-los correr de braços abertos para a miséria e tentar não ficar com salpicos de sangue no fato impecável.
Quando a coisa bater a sério, ir ao cabeleireiro.

3 comentários:

Manuel Bruschy Martins disse...

Ana Rita,

Achei imensa graça a este final.

Fique bem,
Manuel

sibila disse...

Manuel,

Eu às vezes até tenho sentido de humor, por muito que o tom deste espaço seja o que é.

Fique bem,

Ana Rita

sibila disse...
Este comentário foi removido pelo autor.