Rita, onde vais? Porque é que foges da doce inquietação que faço roçar pelas tuas pernas? Por que interrompes a posse que quero consumar sobre ti, este querer-te até não poder mais, esta vontade permanentemente insatisfeita e entrecortada pelas tuas escapadelas furtivas aos meus carinhos? Depois queixas-te da minha distância, dos meus caprichos e devaneios. E é só à noitinha quando, esgotada, adormeces, e eu te toco com o meu focinho frio na cara, e tu olhas para mim e eu percebo que, mais uma vez, saio vencedora, porque tu não resistes aos meus encantos. Vivemos entrincheiradas nesta casa e as regras quem as dita sou eu. E tu até gostas das derrotas que te vou inflingindo...
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