Depois de muita luta com a almofada, consegui adormecer. Caí, então, num sonho que, não obstante recorrente, me impressiona sempre muito: sonhei com a minha filha. Este sonho costuma ter cambiantes, mas a miúda está sempre lá e sei quem ela é porque me chama mãe. Acontece muitas vezes andar pela minha mão em sonhos onde não é protagonista. Anda comigo, meneando a cabecinha coroada com caracoizitos louros e com vestidinhos de veludo azul escuro e meias de renda brancas. Mas desta vez, impresssionou-me mais porque ela era a protagonista. Era um sonho denso, pesado. Eu andava numa correria, sem tempo, e olhava a cada instante para o relógio de pulso. E a minha filha chorava desalmadamente, gritava por mim de cada vez que eu me ausentava para ir a tantos sítios que nem percebia onde e o que eram.
Acordei a meio da madrugada exausta e a chorar. Percebi o mal que ando a fazer a mim própria por não conseguir ter tempo. Nem para a filha que só em sonhos me visita.
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6 comentários:
Olha que uma noite destas sonhei com o meu filho. Curiosamente era muito parecido à minha nova priminha, à Catarina.
Mas não gostei nada do pai...
Eu sonho há muito tempo com a Rita. Sei que qualquer dia, ela vai aparecer na vida real. Não me interessa nada o pai.
Curiosamente, o seu primeiro será rapaz, a "Rita" será a seguir...
haaa...não me diga, Elaine! E eu que quero uma menina...
E tb terá uma...depois.
E tb terá uma...depois.
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