«Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros-
Sem nos dar braços para os alcançar?!...».
Era alentejana como eu. Era poetisa e chamavam-lhe Bela. Escreveu isto e outras coisas perigosas de pensar.
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3 comentários:
Faz me lembrar um poema de José Gomes Ferreira
Pois faz. É este, não é?
«Quero voar
-mas saem da lama
garras de chão
que me prendem os tornozelos.
Quero morrer
-mas descem das nuvens
braços de angústia
que me seguram pelos cabelos.
E assim suspenso
no clamor da tempestade
como um saco de problemas
-tapo os olhos com as lágrimas
para não ver as algemas...
(Mas qualquer balouçar ao vento me parece Liberdade.)»
Não... é aquele de que eu gosto muito... o do mendigo...
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